sexta-feira, 27 de abril de 2018

TRANSTORNO BIPOLAR TEM RELAÇÃO COM A VITAMINA D

Um dos males do século, o transtorno bipolar é um problema de esfera psiquiátrica que, em alguns casos, é difícil de diagnosticar. Agora, uma nova pesquisa encontrou uma correlação com uma proteína ligada à vitamina D, que poderia de alguma forma ajudar a diagnosticar precocemente este distúrbio e, consequentemente, intervir prontamente para o tratamento em crianças e adolescentes.


Como os níveis de vitamina D no sangue podem estar ligados ao transtorno bipolar? Pesquisadores da Ohio State University chegaram a uma conclusão importante sobre esse aspecto, e tiveram os resultados dessa pesquisa publicados na revista Translational Psychiatry.

Os pesquisadores norte-americanos no estudo piloto, conduzido no Harding Hospital do Wexner Medical Center in Ohio State, fizeram uma amostragem de 36 adolescentes (dos quais 13 eram saudáveis, 12 eram diagnosticados com transtorno bipolar e 11 com depressão grave). Os cientistas se propuseram a examinar fatores que poderiam estar envolvidos em distúrbios de humor no nível celular e marcadores encontrados no sangue. Foi encontrada uma correlação significativa entre o transtorno bipolar e a presença excessiva de uma proteína que está ligada à vitamina D.

Analisando o sangue de todos os participantes, verificou-se que somente os adolescentes que sofriam de transtorno bipolar apresentavam valores superiores a 36% dessa substância. A descoberta é importante, pois pode ajudar a acelerar o diagnóstico do transtorno bipolar desde cedo usando um simples exame de sangue.

Atualmente, como afirma Ouliana Ziouzenkova, principal autora do estudo, leva-se em média 10 anos entre o aparecimento dos primeiros sintomas da doença e um verdadeiro diagnóstico.

A principal vantagem de ter disponíveis marcadores sanguíneos que poderiam dar uma indicação útil nesta patologia, seria sem dúvida, a possibilidade de poder iniciar imediatamente as terapias apropriadas.

Naturalmente, a amostra analisada neste estudo é muito pequena e pesquisas adicionais serão necessárias para confirmar os resultados obtidos. São os próprios pesquisadores que dizem que levará tempo para novas pesquisas, mas Ziouzenkova e sua equipe estão empolgados com o potencial de suas descobertas e os benefícios que isso poderia oferecer às crianças e suas famílias.

Como afirma Barbara Gracious, coautora e professora associada de psiquiatria e nutrição clínica no estado de Ohio: "o transtorno bipolar de infância pode ser muito difícil de distinguir de outros transtornos, especialmente em jovens com certos tipos de depressão. O diagnóstico oportuno e o tratamento adequado aliviam o sofrimento da criança e da família e podem reduzir potencialmente o risco de suicídio"


Ziouzenkova está atualmente buscando apoio para um estudo maior, se propondo a analisar sangue já coletado de um grupo de pacientes com transtorno bipolar e, desta vez, adultos também serão incluídos.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Injeção de vitamina D3 (injetável)

O QUE É?

É um kit composto por uma
ampola de vitamina D3 com 2ml (colecalciferol 600 000 UI)
+ uma ampola de anestésico local com 2ml (lidocaína 1%)
+ material completo para higiene e aplicação.

QUAL É O MELHOR LOCAL PARA APLICAÇÃO?

Intramuscular profunda na região glútea, ou lateral da coxa (conforme vídeo)

É DOLORIDO?

Não pois é aplicado com anestésico local.

QUANTAS APLICAÇÕES DEVO FAZER PARA OBTER OU MANTER A ALTA PERFORMANCE BIOLÓGICA?

É recomendado fazer a aplicação de 600 000 UI de vitamina D3 a cada 90 dias.
Esta recomendação é para adultos com peso maior que 45kg e que já estão com níveis otimizados de vitamina D.
Se sua vitamina D3 ainda não está dentro do recomendável para ter uma super saúde, não é necessário esperar 90 dias entre uma aplicação e outra. O ideal é dosar seus níveis de 25(OH)D a cada 30 dias e suplementar com uma nova aplicação até que seus níveis sejam otimizados.

AS APLICAÇÕES SÃO IGUALMENTE EFICAZES PARA TODAS AS PESSOAS?

Em média verifica­se um aumento de 30 ng/ml a cada aplicação de 600 000 UI. Porém as pessoas não são iguais e existem aquelas que são “econômicas” no uso dos seus estoques de vitamina D3 e outras que são “gastadoras” e que precisam suplementar com frequência maior. Com o monitoramento dos seus níveis de vitamina D3, você irá descobrir se é um alto consumidor de vitamina D ou não.

Qual o melhor horário para tomar vitamina D ?

É sempre bom lembrar que, como é lipossolúvel, a vitamina D é melhor absorvida na presença de uma fonte de gordura. Um grande estudo na prestigiosa Cleveland Clinic dos Estados Unidos demonstrou que tomar a vitamina D com a principal refeição do dia pode aumentar em até 50% a concentração da vitamina no sangue.
Por isso, o melhor horário para tomar a vitamina D é durante o almoço (que deve conter algum tipo de gordura, seja ela de origem vegetal ou animal).

Doenças causadas pela falta de vitamina D

Sol é principal sintetizador de vitamina D. Consumir alimentos que contêm a vitamina é importante para fugir de doenças

Quem nunca ouviu alguém contar que está com falta de vitamina D? Pois é, o uso ininterrupto do protetor solar tem protegido a pele, mas deixado o organismo orfão da vitamina que ajuda na saúde dos ossos e até no bom funcionamento da mente.
Isso porque a vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele direto ao sol, completamente livre de outras barreiras. Especialistas recomendam que haja uma exposição sem protetor solar por 15 minutos diariamente, fora dos horários de sol a pino (o ideal é se expor até as 10h e depois das 17h).
Com isso, o corpo conseguirá sintetizar a vitamina essencial para a manutenção do corpo humano e o desenvolvimento de um novo, no caso da gravidez.
E lembre-se, o ‘sol em gotas’, como é apelidado a suplementação de vitamina D só deve ser consumido sob orientação médica, pois, assim como a carência, o excesso dessa vitamina pode gerar problemas sérios.
Conheça 10 problemas causados pela falta de vitamina D:
Fragilidade óssea, como a osteomalácia e o raquitismo.
Asma: estudos demonstraram que a baixa taxa de vitamina D no organismo pode levar à asma.
Artrite reumatoide: estudos demonstraram que a falta de vitamina D é fator de risco.
Autismo: um estudo sueco descobriu que a falta de vitamina D está ligada ao nascimento de crianças com autismo.
Pressão alta: até para controlar a famigerada hipertensão a vitamina que vem do sol é importante
Osteoporose: a falta de vitamina D está ligada à osteoporose em idosos.
Fraqueza muscular: os músculos precisam da vitamina para desempenhar suas funções. Com a falta delas, a fraqueza toma conta.
Esquizofrenia: bebês que nasceram com baixa dose de vitamina D têm duas vezes mais chance de desenvolver esquizofrenia, mostrou um estudo australiano.
Depressão: a falta da vitamina D durante a adolescência pode levar à depressão.
Problemas cardiovasculares: quantidade insuficiente de vitamina D está ligada ao risco dobrado de doenças do coração, mostrou um estudo americano.

Porque a vitamina D é importante ?

O sol é o maior provedor de vitamina D — mais do que qualquer outro alimento. Cerca de 90% de toda a quantidade de vitamina D que recebemos vêm do sol.
Já os outros 10% são obtidos pelo consumo de alimentos, como a gema de ovo, o fígado de bacalhau, a sardinha, o atum e o salmão.
Essa vitamina é fundamental para manter uma saúde dos ossos, pois ela está diretamente envolvida na absorção do cálcio. Além disso, ela também ajuda a reduzir o risco de fraturas e fortalece o sistema imunológico — o que é importantíssimo também para quem pratica atividades físicas.

Excesso de vitamina D faz mal ?

Se você fica muito tempo sem tomar sol e não come gemas de ovos e peixes como sardinha, atum e salmão, é bem provável que você esteja com alguma deficiência de vitamina D, o que é ruim para os ossos e para o sistema imunológico. Mas você sabia que o problema oposto à carência vitamínica também pode ser prejudicial à saúde? O chamado excesso de vitamina D pode levar à ocorrência de derrames e infartos.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Copenhagen conduziram um estudo sobre concentrações altas e baixas de vitamina D e uma possível relação que elas teriam com a morte de 250 mil pessoas ao longo de sete anos.
A pesquisa revelou que tanto a carência quanto o excesso da vitamina no organismo podem levar um indivíduo à morte, em decorrência de uma série de problemas de saúde.
Segundo os cientistas, o nível ideal de vitamina D no organismo deve ficar em torno de 70 nanomol por litro de sangue. Muitas pessoas analisadas no estudo estavam ou com nível abaixo de 50 ou acima de 100 nanomol por litro, o que sugere que tanto a deficiência quanto o excesso da vitamina D poderiam estar relacionados com a causa da morte dos indivíduos analisados.

Efeitos do excesso de vitamina D

Segundo a nutricionista Tais Sant´Anna, especializada em suplementação nutricional pela Universidade de São Paulo (USP), o consumo em excesso de vitamina D, além de aumentar os riscos de AVC e infarto, pode também sobrecarregar os rins, em razão do aumento de absorção de cálcio.
Com isso, essa concentração elevada no sangue pode levar à calcificação de alguns tecidos, dentre eles o próprio rim. A consequência direta disso pode ser tanto uma incontinência renal quanto uma falência do funcionamento deste órgão.

Como evitar o excesso?

Como 90% da obtenção de vitamina D vêm do sol, é indicado se expor diariamente aos raios solares por cerca de 15 a 20 minutos. Isso já é suficiente para obter a quantidade necessária desta vitamina e garantir os benefícios que ela traz para o corpo.
Para evitar o excesso, é importante ter cuidado com a quantidade ingerida de suplementos alimentares que contêm a vitamina D. O mais indicado é consultar um médico para verificar se há ausência ou excesso dessa substância no organismo antes de começar qualquer tipo de dieta.

Quais são as frutas com vitamina D ?

As frutas não irão impactar nem melhorar os seus baixos níveis de Vitamina D.

Portanto se você já detectou alguns sintomas de falta de Vitamina D ou simplesmente quer prevenir os efeitos e consequências dos baixos níveis de Vitamina D, comer frutas não é a solução pra você.

Mas nem por isso você deve deixar de se alimentar com as frutas que além de deliciosas são ricas em outras vitaminas e nutrientes que assim como a Vitamina D, são importantes para a saúde.

Porém, não podemos nos esquecer que a maioria das frutas são grandes fontes de açúcar e por isso o ideal é não exagerar, acrescente porções pequenas durante o dia de frutas com maiores quantidades de carboidratos e prefira frutas como o abacate e o coco que possuem menos açúcar.

O Suco de Laranja tem Vitamina D?

Como a gente já viu, as frutas não tem Vitamina D, portanto a resposta mais lógica seria que o suco de laranja também não tem Vitamina D, certo?

Mais ou menos… Mas calma que já vou explicar porque!

Realmente, o suco de laranja natural que preparamos em casa não tem Vitamina D, porém alguns fabricantes de suco estão começando a fortificar suas receitas com a presença da Vitamina D e outros nutrientes.

Essa notícia é muito boa, já que sabemos que os níveis de Vitamina D baixos é um dos principais problemas de saúde no mundo inteiro e se toda a indústria alimentícia fortificasse seus produtos, provavelmente acabaríamos com esse problema de maneira rápida.

O lado negativo é que essa medida está sendo tomada somente por alguns fabricantes de suco de laranja nos Estados Unidos e na Europa e provavelmente vai demorar para essa atitude se espalhar ao redor do mundo e por outros produtos.

Portanto o suco de laranja que consumimos no Brasil, independente de ser feito em casa ou comprado pronto, não contém Vitamina D.

Mas vale ficar de olho nas novidades que estão surgindo e cabe a nós incentivar a produção de produtos mais saudáveis, exigindo melhorias e deixando de comprar produtos que não agregam em nada em nada a nossa saúde.