quarta-feira, 11 de abril de 2018

A importância da vitamina D para a gravidez

A vitamina D é bastante importante para a gravidez, tanto para quem deseja ficar grávida quanto para quem já está esperando o bebê. Há três níveis da presença da vitamina no sangue: acima de 30 nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml) é suficiente, está tudo normal. Entre 20 e 29 ng/ml, há insuficiência de vitamina D e abaixo de 20 ng/ml há deficiência.
Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista, especialista em reprodução humana e diretor da Fertivitro, aponta que entre as mulheres inférteis de 75% a 80% têm insuficiência ou deficiência do nutriente.
Ele explica que não necessariamente uma mulher com menos de 20 ng/ml não conseguirá ter um filho ou terá problemas na gestação, mas a infertilidade é uma soma de fatores. "Quando tem um casal infértil e peço os exames, sempre peço de vitamina D. Pode ser um diferencial, não custa olhar", opina. "A gestação para ocorrer é feita de detalhes, e todos os detalhes devem se encaixar."
Durante a gestação, a carência da vitamina D também pode ser um problema. Ela está correlacionada com a incidência de baixo peso do recém-nascido, com a diabete gestacional e também com a síndrome de pré-eclampsia, quando a mulher tem aumento da pressão arterial durante a gravidez.
Albuquerque explica que a falta do nutriente no corpo é importante, pois aumenta a produção de progesterona e de estrogênio, e a carência dele faz com que os sintomas da TPM piorem. Além disso, a vitamina D é um imunoregulador.
Há alguns alimentos que são importantes para quem sofre de carência da vitamina, como sardinha e salmão, leite e derivados e ovos. No entanto, de nada adianta só comer, é preciso tomar sol. "Se comer tudo isso e não for para  sol, o corpo não vai metabolizar, e esse é o grande problema", diz o especialista. É preciso se expor aos raios solares sem protetor, por isso, é indicado escolher horários em que o sol não esteja forte.
"Mudar a alimentação e fazer as horinhas de sol depois das 4h da tarde, mas hoje existe uma forma mais fácil, que é tomar a vitamina D", indica o ginecologista. O nutriente pode ser comprado em farmácias de manipulação ou drogarias comuns.
O cálculo de quanto deve ser tomado é feito pelo especialista e, quando a vitamina for suficiente, a paciente deve ter uma dose de manutenção. "Estando suficiente, não suspendemos, porque se ela suspender, volta a ficar deficiente ou insuficiente", afirma.

Vitamina D e dor de cabeça

Mais pesquisadores estão adicionando literatura que estabelece relação entre vitamina D e dor de cabeça, pelo menos para homens que vivem em clima frio.
De um estudo com 2600 homens de meia idade da Finlândia, que participaram do estudo de fatores de risco Kuopio Ischemic Heart Disease (KIHD), mostrou que os 25% com menores níveis de vitamina D tem 2 vezes mais chance de reportarem dor de cabeça crônica.
Além disso foi percebido que as dores de cabeça são significativamente mais frequentes nos outros meses que não são os do verão. Ou seja quando tem menos luz solar tem maior chance de dores de cabeça.

Resultados anteriores eram inconclusivos da relação entre vitamina D e dor de cabeça

Não havia sido mostrada essa relação anteriormente por causa do tamanho dos estudos prévios, que eram muito pequenos.
A Finlândia tem um dos maiores índices de ataque cardíaco do planeta. Então o estudo foi para tentar descobrir fatores de risco cardíacos. Mas também coletaram outros dados como dores de cabeça e vitamina D.
O estudo foi realizado com uma coorte de 2601 homens com idade entre 42 e 60 anos, que foram regularmente acompanhados entre 1984 e 1989.
Pelos níveis de vitamina D, foi construída uma curva normal de distribuição e foram separados os grupos em quartis (ou seja, cada grupo tem ¼ do total de pessoas).
O mais baixo nível era os que tinham vitamina D menor que 28,9nmol/L. O segundo grupo ficava entre 28,9 e 40,1nmol/L. O terceiro grupo ente 40,2 e 55nmol/L. O quarto e último grupo ficava acima de 55nmol/L.
O valor médio foi de 43,4nmol/L, e para constar, os valores abaixo de 50nmol/L normalmente são considerados baixos.
A diferença entre os relatos de dores de cabeça entre o grupo com menor nível de vitamina D e o com o maior nível, foi que o menor teve 2,13 vezes mais dores de cabeça em relação ao maior nível de vitamina D (2,13; 95% Intervalo de confiança, 1,42 – 3,18; P < .001)

Questões em aberto

O estudo mostrou claramente a relação entre Vitamina D e dor de cabeça em homens.
Mas ainda falta demonstrar essa mesma relação em mulheres. Principalmente porque elas são a maior população de pessoas com dor de cabeça. Em doenças como enxaqueca são 4 mulheres para cada 1 homem que manifestam a doença.
Além disso também precisa ser replicado o estudo em trópicos para saber se o grande fator está na luminosidade ou se a temperatura também influencia na relação.
E principalmente ainda não podemos afirmar categoricamente que a reposição de vitamina D seja um fator protetor contra dores de cabeça. Por mais que tenhamos indícios disso.
Mas para essa última questão, já temos um estudo em andamento na Finlândia, com 2500 participantes, sendo metade mulheres que estão suplementado a dieta com Vitamina D em várias dosagens, tendo grupo placebo e controle, randomizado e cegado.
O objetivo do estudo Finnish Vitamin D (FIND) trial é verificar se a suplementação de Vitamina D modifica a história natural de uma série de doenças, incluindo dor de cabeça.
“A relação entre Vitamina D e dor de cabeça foi cabalmente demonstrada. Mas isso é apenas o começo. Pois cada vez mais descobrimos que a vitamina D não é apenas uma vitamina. Ela está mais para um hormônio que regula várias funções no organismo, desde o sistema imune até músculos e sistemas de percepção de dor.
Com os novos estudos, teremos a confirmação dos benefícios de se manter os corretos níveis de vitamina D no sangue”, segundo o neurologista Dr. Willian Rezende do Carmo CRM160140.

FALTA DE VITAMINA D CAUSA QUEDA DE CABELO? DERMATOLOGISTA EXPLICA A RELAÇÃO

Muito se escuta falar que a queda de cabelo pode estar associada à falta de vitamina D no organismo. De acordo com a dermatologista Danielle Aguiar, membro-titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e responsável pelo Centro de Tratamento Capilar da Clínica Paula Bellotti, os estudos sobre o assunto ainda são controversos. "É difícil associar a deficiência de vitamina D como causa exclusiva da queda de cabelo.Estudos mostram uma possível relação entre deficiência de vitamina D e alopecia areata, psoríase e outras condições inflamatórias e autoimunes como o vitiligo e infecções cutâneas", explicou a especialista. Confira mais detalhes!

QUEDA DE CABELO NÃO ESTÁ SEMPRE ASSOCIADA À FALTA DE VITAMINA D

De acordo com a dermatologista Danielle Aguiar, faltam estudos que comprovem a relação direta da queda de cabelo com os níveis baixos de vitamina D no organismo. "Um número crescente de investigações procurou determinar se os níveis no sangue de vitamina D poderia estar diminuindo nos pacientes com queda de cabelo e se a suplementação poderia representar uma opção terapêutica. Não existe um consenso quanto a suplementação oral e por isso fica a critério médico indicar um medicamento suplementar ou não", explicou. Sobre a alopecia areata, é uma doença inflamatória e autoimune, cujos fios de cabelo começam a cair formando falhas circulares na cabeça.

QUANDO COMEÇAR A SE PREOCUPAR COM A QUEDA DE CABELO? 

Em média, uma pessoa perde 100 fios de cabelo por dia, o que é normal. De acordo com a dermatologista, se ultrapassar essa quantidade, que pode ser observada no chão ou na escova de cabelo, é importante se preocupar. "Em qualquer situação de queda o indivíduo deve se preocupar, principalmente se o problema for hormonal, autoimune ou por deficiência de algum micronutriente, já que a queda progride, e falhas podem surgir no couro cabeludo", explicou Danielle Aguiar. A única exceção, segundo a especialista, é a queda do pós-parto, que, na maioria das vezes, não precisa de tratamento.

FALTA DE VITAMINA D PODE CAUSAR PROBLEMAS NOS OSSOS

A falta de vitamina D pode até não estar associada totalmente à queda de cabelos, mas está ligada a outros problemas de saúde. A falta dela, consequentemente, leva à falta de cálcio, que prejudica a formação dos ossos. "A vitamina D previne o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos e crianças", detalhou a dermatologista. Seja qual for o problema, a reposição da vitamina D deve ser feita sempre com a orientação de um médico. "Deve-se levar em consideração idade, fototipo, latitude, poluição do ar, estilo de vida, comorbidades e histórico familiar. A ingestão excessiva de vitamina D oral pode levar à toxicidade com hipercalcemia e insuficiência renal", explicou Danielle Aguiar.

PEGAR SOL PRODUZ VITAMINA D, MAS HÁBITO DEVE SER FEITO COM MUITA PRECAUÇÃO

De acordo com a dermatologista, a recomendação de pegar sol sem filtro solar para produzir vitamina D não pode ser seguida à risca, porque a exposição solar em excesso causa problemas como envelhecimento da pele, manchas, vermelhidão, além de ser uma das maiores causas do câncer de pele. A recomendação de Danielle Aguiar é aplicar sempre o protetor solar em áreas sensíveis, como rosto, tronco e braços. "O bom senso deve sempre prevalecer. Após 15 minutos de exposição solar, pode-se aplicar o protetor nos locais restantes, como pernas e dorso dos pés. Fototipos mais altos necessitam de maior tempo de exposição, 20 a 25 minutos, no máximo", explicou a especialista, que deixou claro que basta uma área pequena de pele exposta para haver o estímulo.

Vitamina D pode ser a chave para prevenir artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune em que o sistema imunológico causa inflamações nos tecidos do corpo, especialmente nas articulações. Apesar do nome complicado, a condição é comum: atinge 2 milhões de pessoas só no Brasil. E não pense que é um problema apenas de idosos – para ter ideia, a encrenca pode dar as caras já aos 30 anos.

Mas a ciência vem pesquisando maneiras de evitar essa doença que causa dor, inchaço e vermelhidão nas juntas, além de fadiga e até incapacidade de realizar tarefas do cotidiano, em estágios mais avançados. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, reforçaram um elo que já vem sendo investigado: o de que a vitamina D pode prevenir a artrite reumatoide.

Esse nutriente é um potente regulador do sistema imunológico. Em relação a doenças autoimunes, sabe-se que ele é capaz de acabar com a inflamação. Inclusive, pacientes com esse tipo de artrite costumam apresentar deficiência de vitamina D e, com frequência, precisam suplementá-la.

A questão é que, segundo o trabalho britânico, essa medida não é efetiva para quem já tem o problema. “Provavelmente, porque as células imunológicas das articulações desses pacientes já estão comprometidas pela inflamação”, especula Martin Hewison, principal autor do artigo.

Já quem ainda não desenvolveu a enfermidade tem muitas vantagens ao manter a vitamina D em níveis adequados. “Nossa pesquisa indica que isso ajuda a prevenir o surgimento de doenças inflamatórias como a artrite reumatoide”, destaca Louisa Jeffery, que também participou do trabalho.

Então, se você tem casos na família ou simplesmente se preocupa em cuidar da sua saúde lá na frente, procure um médico e veja como garantir que sua vitamina D esteja em alta. Aproveite também que o verão está chegando e tome alguns minutos de sol por dia em áreas como braços e pernas. De preferência, evite se expor à radiação das 10 às 16h, horário em que há maior risco de os raios solares causarem queimaduras e até câncer de pele.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

O que é a vitamina D?

Quando pensamos em vitamina D, logo nos vem a mente a exposição solar como sua fonte principal. Isso é em parte verdade, já que a vitamina D é quase 90% derivada do sol. Porém, devemos lembrar que há uma série de alimentos que podem ajudar em casos de deficiência, assim como suplementos – falaremos deles mais abaixo. O que é importante saber sobre a vitamina D é que ela tem um papel essencial no nosso corpo e é o que os médicos chamam de “hormônio lipossolúvel”, ou seja, capaz de chegar mais facilmente às células sem grandes dificuldades.
Então, podemos dizer que, na verdade, a vitamina D é um nome dado para um grande grupo de lipossolúveis que juntos são capazes de manter o equilíbrio do organismo como e promovem mais qualidade de vida como um todo. A vitamina D é considerada uma das mais importantes de ser adquiridas e países onde o sol não brilha com frequência são os que mais precisam de suplementação para a população, que sofre os efeitos da sua deficiência constantemente.
Outro fato importante de citar a respeito da vitamina D é que todas as células do nosso corpo possuem um receptor para ela, o que nos prova a sua importância para a nossa saúde em geral.

Carência de Vitamina D – O que ela causa?

Qualquer carência de vitaminas pode causar uma série de problemas para o organismo, já que elas são fundamentais para o bom funcionamento dos órgãos e das funções básicas. Com a vitamina D não é diferente. Vamos aos principais sintomas da sua deficiência no corpo:
Problemas de saúde agravados: Gripes, resfriados e suscetividade ao aparecimento de ataques de vírus e bactérias são alguns sintomas de que há uma deficiência de vitamina D no organismo. Isso porque ela age diretamente no sistema imunológico, como falamos logo acima e sua falta pode gerar má proteção contra invasores.
Problemas nos ossos, articulações e músculos: Outro sintoma mais comum da carência de vitamina D são músculos mais fracos, dificuldades para treinar e até mesmo problemas mais severos nos ossos e articulações, como osteoporose e afins.
Em ambos os casos, os sintomas podem se confundir com outras deficiências, por isso, sempre procure um médico para ter o diagnóstico completo.

6 EFEITOS COLATERAIS DO EXCESSO DE VITAMINA D


Saúde e Beleza

A maioria das pessoas não ingere as quantidades adequadas de vitamina D. Isso acaba criando a necessidade de investir em suplementos para supri-la. Por outro lado, quem a consome em excesso pode se intoxicar e prejudicar o corpo.


Confira a seguir quais são os efeitos colaterais do excesso de vitamina D.
QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS?



A vitamina D está envolvida na absorção de cálcio, na função imunológica e na proteção da saúde dos ossos, músculos e coração. Ela está naturalmente presente nos alimentos e pode ser produzida pelo corpo, quando a pele é exposta à luz solar.


Existem diversos alimentos ricos nessa substância que podem ajudar as pessoas que não se expõe ao sol o suficiente a produzi-la.


A deficiência dessa vitamina é muito comum. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas não obtenha o suficiente da vitamina D diariamente.


Verificou-se que a vitamina D3, um tipo de vitamina D, aumenta os níveis sanguíneos significativamente mais do que a D2. Estudos demonstraram que cada 100 UI adicional de vitamina D3 que você consumir causará uma elevação dos níveis de vitamina D no sangue em 1 mg/ml em média.


A intoxicação por essa vitamina ocorre quando os níveis sanguíneos aumentam acima de 150 mg/ml. Como a vitamina é armazenada na gordura corporal e liberada na corrente sanguínea, os efeitos da toxicidade podem durar vários meses. E isso pode acontecer mesmo depois de parar de tomar suplementos.


A toxicidade não é comum. Ela ocorre quase que exclusivamente em pessoas que tomam suplementos de alta dose a longo prazo, sem monitorar os níveis sanguíneos.


Também é possível consumir acidentalmente muita vitamina D, tomando suplementos que contenham quantidades maiores que as listadas no rótulo. Por outro lado, é impossível atingir níveis perigosos e elevados de vitamina D no sangue através apenas de dieta e da exposição ao sol.




1. NÍVEIS ELEVADOS NO SANGUE


Um dos primeiros efeitos colaterais do excesso de vitamina D é ocasionado por níveis altos da substância no sangue. Níveis adequados, por outro lado, podem ajudar a aumentar a imunidade e protege de doenças, como osteoporose e câncer.


Embora um nível de vitamina D de 30 mg/ml seja considerado adequado, o Conselho de Vitamina D recomenda manter níveis de 40-80 mg/ml. Ele também afirma que qualquer dose acima de 100 mg/ml pode ser prejudicial.


Ainda que mais pessoas estejam tomando suplementos de vitamina D, é raro encontrar alguém com níveis sanguíneos muito elevados dessa vitamina.


Um estudo recente analisou os dados de mais de 20 mil pessoas por 10 anos. Verificou-se que apenas 37 pessoas tinham níveis acima de 100 mg/ml. Apenas uma pessoa apresentava toxicidade , a 364 mg/ml.


Em um outro estudo, uma mulher apresentou um nível de 476 mg/ml após ter tomado um suplemento por dois meses. Isso lhe deu 186.900 UI de vitamina D3 por dia fadiga.


Embora apenas doses extremamente elevadas possam causar toxicidade tão rapidamente, mesmo os defensores ferrenhos desses suplementos recomendam um limite superior de 10.000 UI por dia.
2. NÍVEIS ELEVADOS DE CÁLCIO NO SANGUE



Essa vitamina ajuda o corpo a absorver o cálcio dos alimentos consumidos. Esse é um de papéis mais importantes dela.


No entanto, se a ingestão for excessiva, o cálcio no sangue pode atingir níveis que causam sintomas perigosos, como distúrbio digestivo, vômitos, náuseas, dor de estômago, fadiga, tonturas, confusão mental, sede excessiva e micção frequente.


A faixa normal de cálcio no sangue é de 8,5-10,2 mg dl. Em um estudo, um homem mais velho com demência recebeu 50.000 UI de vitamina D por seis meses. Ele foi hospitalizado repetidamente com sintomas relacionados a altos níveis de cálcio.


Em outro estudo, dois homens tomaram suplementos de vitamina D incorretamente rotulados. Isso levou os níveis de cálcio no sangue de 13,2mg/dl para 15 mg/dl. Além disso, demorou um ano para que os níveis se normalizassem depois que eles deixaram de tomar os suplementos.
3. NÁUSEAS, VÔMITOS E APETITE BAIXO


Muitos desses efeitos colaterais estão relacionados ao excesso de cálcio no sangue. No entanto, estes sintomas não ocorrem em todos com níveis elevados de cálcio.


Um estudo seguiu 10 pessoas que haviam desenvolvido níveis excessivos de cálcio depois de tomarem altas doses de vitamina D. Quatro delas apresentaram náuseas e vômitos e três tiveram perda de apetite.


Respostas semelhantes às megadoses de vitamina D foram relatados em outros estudos. Uma mulher sofreu náusea e perda de peso depois de tomar um suplemento recomendado por seu naturopata.


Importante, esses sintomas ocorreram em resposta a doses extremamente elevadas de vitamina D3.
4. DOR ESTOMACAL, CONSTIPAÇÃO OU DIARREIA



A dor estomática, a constipação e a diarreia são queixas digestivas comuns. Elas são frequentemente relacionadas à intolerâncias alimentares ou síndrome do intestino irritável.


No entanto, elas também podem ser um sinal de níveis elevados de cálcio causados ​​pela intoxicação por vitamina D. Tal como acontece com outros sintomas, a resposta parece ser individualizada mesmo quando os níveis sanguíneos dessa vitamina são igualmente elevados.


Em um estudo de caso, um garoto desenvolveu dor no estômago e constipação depois de tomar suplementos de vitamina D. Seu irmão apresentou níveis elevados de sangue sem outros sintomas.


Em outro estudo de caso, uma criança de 18 meses recebeu 50.000 UI de vitamina D3 por três meses. Ela apresentou diarreia, dor de estômago e outros sintomas, que foram resolvidos depois que ela parou de tomar os suplementos.
5. PERDA ÓSSEA


Como a vitamina D desempenha um papel importante na absorção de cálcio, obter o suficiente dela é crucial para a manutenção de ossos fortes. No entanto, muita vitamina D também pode prejudicar a saúde óssea.


Embora muitos sintomas de excesso de vitamina D sejam atribuídos a altos níveis de cálcio no sangue, alguns pesquisadores sugerem que megadoses podem levar a níveis baixos de vitamina K2 no sangue.


Uma das funções mais importantes da vitamina K2 é manter o cálcio nos ossos e fora do sangue. Acredita-se que níveis muito elevados de vitamina D podem reduzir a atividade da vitamina K2.
6. INSUFICIÊNCIA RENAL



A ingestão excessiva de vitamina D resulta em lesão renal. Em um estudo de caso, um homem foi hospitalizado por insuficiência renal, níveis elevados de cálcio no sangue e outros sintomas. Todos eles ocorreram após o homem ter recebido injeções de vitamina D prescritas por seu médico.


A maioria dos estudos relatou lesões renais de moderadas a graves em pessoas que desenvolvem toxicidade de vitamina D por seu consumo excessivo.


Um estudo foi feito com 62 pessoas que receberam injeções altas da vitamina. Cada uma delas sofreu insuficiência renal de alguma forma. A insuficiência renal é tratada com hidratação e medicação oral ou intravenosa.


É importante conhecer os efeitos colaterais do excesso dessa vitamina. Dessa forma, será possível saber a importância de evitar seu excesso. Testes e exames médicos especializados podem ajudar a equilibrar o consumo vitamínico diário e também a regular a saúde corporal no dia a dia.